A violência doméstica é
um problema universal que atinge milhares de pessoas, em grande
número de vezes de forma silenciosa e dissimuladamente. Trata-se de
uma situação negativa que acomete ambos os sexos e não costuma
obedecer nenhum nível social, econômico, religioso ou cultural
específico, como poderiam pensar alguns. Sua importância é
relevante sob dois aspectos; primeiro, devido ao sofrimento
indescritível que imputa às suas vítimas, muitas vezes silenciosas
e, em segundo, porque, comprovadamente, a violência doméstica,
incluindo aí a Negligência Precoce e o Abuso Sexual, pode impedir
um bom desenvolvimento físico e mental da vítima. Segundo o
Ministério da Saúde, as agressões constituem a principal causa de
morte de jovens entre 5 e 19 anos. A maior parte dessas agressões
provém do ambiente doméstico. O UNICEF estima que, diariamente, 18
mil crianças e adolescentes sejam espancados no Brasil. Os acidentes
e as violências domésticas provocam 64,4% das mortes de crianças e
adolescentes no País, segundo dados de 1997.
Tal situação, também é
procedente em nossa cidade, em nossa comunidade, contudo algo pode
ser feito, haja vista em nossa atualidade há recursos sociais e
judiciais que podem contribuir para a erradicação da violência
doméstica. Por isso está sendo desenvolvido com alunos da 1ª. Fase
da EJA, por meio da disciplina de sociologia com o Prof. Claudinei
Araújo dos Santos, um trabalho sociológico em que está embasado o
ato de reprimir a violência doméstica. O mesmo conteúdo será
trabalhado também com alunos do 1º. Ano do Ensino Médio, contudo
será aprofundado em pesquisas e ações que contribuam não apenas
para erradicar a violência doméstica em nossa comunidade, mas
também para mostrar que a família precisa receber a ação da
dignidade e do respeito.
O grande sentido do
trabalho desenvolvido com alunos da EJA é a participação em
conjunto, alunos e professor. Não obstante tem sido de grande valia
para as turmas, pois cada um tem sua história, suas reações, o que
faz de cada um demonstrar sua peculiaridade familiar, havendo assim a
participação motivadora de todos para que a ação seja continua e
proveitosa. Texto- Prof. Claudinei Araújo dos Santos.
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